A experiência de Turismo Comunitário e Cultural na Costa Catarina, litoral sul do Brasil

Esse texto sintetiza a experiência de Desenvolvimento Territorial Sustentável com Identidade Cultural (DTS-IC) em curso desde 2008 no território Costa Catarina, formado pelos municípios de Imbituba, Garopaba e Paulo Lopes, litoral centro-sul de Santa Catarina (Brasil), a qual culminou com a promoção e realização do Turismo de Base Cultural e Comunitário (TBC). O território Costa Catarina é cultural e ambientalmente rico e diversificado, mas está perdendo suas identidades culturais e naturais frente ao turismo de massa, especulação imobiliária e crescimento econômico desordenado, entre outros fatores. O fortalecimento e ampliação do TBC tem se revelado uma das principais estratégias para identificar, proteger, fortalecer e divulgar as identidades territoriais, as tradições locais e culturais das comunidades que habitam esse território, ampliando a oferta de produtos turísticos para além dos atrativos naturais (sol e mar) e oportunizando as comunidades tradicionais a continuarem a viver como sempre viveram e gostariam de continuar vivendo.

Sergio Pinheiro

Sergio l. G. Pinheiro, PhD em Desenvolvimento Territorial Sustentável, ex-pesquisador (por 35 anos) da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri), ex-Professor (por 15 anos) do curso de Pós graduação em Agroecosistemas da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), atualmente Presidente da Associação Comunitária Amigos do Meio Ambiente para a Ecologia, o Turismo e o Desenvolvimento Sustentáveis (AMA) e Vice-Presidente da Associação de Desenvolvimento Territorial Costa Catarina (ADTC).

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12 Comentarios

  • roberto haudry dice:

    Gracias Sergio y colegas
    : Una mirada desde el. Mediterraneo: el turismo de masas ha desfigurado el paisaje, contaminado las aguas, cemento fijado los suelos . La culpa no es solo de los turistas, ni de los pobladores locales que han preferido ganar dinero rápido a valorizar su patrimonio para el largo plazo con aumentos lentos pero seguros en sus ingresos, Todos somos en buena medida cómplices de la pérdida de cultura y biodiversidad. Varios territorios como las islas Baleares , el Veneto,…trabajan en concertar a todos los tores del ecosistema biótico y socio económico para precisar el futuro deseado y las tareas concretas como Ni un metro cúbico más de cemento, precios de entrada a sitios sobre visitados : la ciudad de Venezia, aeropuertos, playas, acabar o limitar los AirB&B, privilegiar el consumo de alimentos del territorio en su estación , generar autosuficiencia energética, depurar las aguas para descontaminar ríos y mares,
    Con muchas ganas de conocer vuestro territorio y gentes ; en particular a los pescadores artesanales en mi caso. Hasta muy pronto y gracias de nuevo por compartir y sumar ; a este nuestro mundo lo vamos a mejorar !

  • Esta es una experiencia que les recomiendo leer puesto que tiene algunas características propias que pueden ser de inspiración para otras iniciativas territoriales. Algunas de estas características que llaman especialmente la atención son:
    1. Es un proceso de largo plazo (desde el 2008) que no se ha esfumado en el tiempo sino que se ha reforzado, apelando a recursos locales. Contrariamente a cuanto sucede con proyectos típicos de desarrollo de cualquier región del mundo – incluyendo Europa – fuertemente sostenidos por fondos externos con escasas muestras de sostenibilidad cuando los mismos concluyen, el DTS-IC de Santa Catarina ha construido sobre los esfuerzos y las redes territoriales. Los motores no son las universidades o los institutos de políticas públicas (también incluidos) sino las asociaciones locales
    2. Se ha ido plasmando, casi silenciosamente, una propuesta de turismo antagónica respecto a la que opera en estas costas del sur de Brasil. Una propuesta que no tiene solo objetivos económicos sino de rescate y visibilización de actores (artesanos, artistas, ambientalistas…) usualmente poco conocidos, así como prioridades ambientales
    3. La importancia de la educación en las escuelas y los colegios, y las fuerzas creativas que se desenlazan con los niños y los jóvenes
    4. Las alianzas serias, duraderas con grupos «no tradicionales» en el «desarrollo»: deportistas como los surfistas o músicos como bandas de rock.
    Todo ello es más difícil de sostenerse en territorios en los que el turismo de masa es el dios imperante. Y por lo tanto, voces y prácticas discordantes, son esenciales

    • Sergio Pinheiro dice:

      Gracias Claudia. Usted sem duvida é uma das responsaveis por estarmos nessa caminhada desde 2008. Como disse a Roberto, é um desafio desigual promovermos o DTS-IC e TBC frente ao crescimento economico padronizado e concentrador de renda e oportunidades para poucos atores e entidades, o qual atropela a diversidade cultural e a riqueza natural dos territórios. Mas cada avanço nos traz alegria e esperança, e publicações como a Juntanza nos moticsm a seguir em frente. Espero nos reencontrarmos em breve.

  • Andrés Ugaz dice:

    Excelente trabajo consolidado en el tiempo y que importante que las ideas centrales en Desarrollo territorial con identidad cultural se mantengan y de expresen en el enfoque integrador y 360. Desde el Callao, espacios donde la familia de pescadores tenga algún grado de protagonismo nos ayuda siempre como referencia. Gracias Claudia por compartir, felicitaciones Sergio por la consolidación del laboratorio Territorial de Santa Catarina, por integrar pescadores, agricultores, artesanos y lideres comunitarios. Un abrazo desde el Callao- Perú.

    • Sergio Pinheiro dice:

      Gracias André. Bom reconectar com pessoas que desde os Laboratórios de Desenvolvimento Territorial em Santa Catarina nos inspiram e nos motivam a seguir nessa caminhada.
      Forte abraço, espero nos encontrarmos pessoalmente em breve.

  • Sergio Pinheiro dice:

    Gracias André. Bom reconectar com pessoas que desde os Laboratórios de Desenvolvimento Territorial em Santa Catarina nos inspiram e nos motivam a seguir nessa caminhada.
    Forte abraço, espero nos encontrarmos pessoalmente em breve.

  • O exemplo da ADTC é apenas um dos muitos que nos mostram que existe uma alternativa ao turismo que conhecemos. É claro que é importante que as atividades turísticas sejam economicamente sustentáveis e gerem lucro, mas isso não pode acontecer às custas do território, da biodiversidade e da identidade local. No centro de tudo devem estar sempre as pessoas que vivem nesses lugares e que são guardiãs de sua história e cultura.

    Quando visitantes e comunidades locais trabalham juntos, em um equilíbrio baseado no respeito e na colaboração, não apenas se gera riqueza, mas também se preserva a alma autêntica de um lugar. O turismo pode realmente ser uma ferramenta para proteger aquilo que torna um território único.

    Esse não é um caminho fácil. As coisas bonitas raramente são. É preciso tempo, resiliência, paciência e, principalmente, uma vontade sincera de construir um futuro que respeite a vida e as tradições locais, evitando que o lucro imediato destrua o que tem valor duradouro.

    Sinto-me realmente honrada por fazer parte do projeto de alguma forma e por construir lentamente, passo a passo, uma interconexão Brasil-Itália que enriquecerá nossas almas e, espero sinceramente, a de muitos.
    O Sergio, sempre me diz: «Santo de casa não faz milagre». Obrigada.

    Infinitamente grata por essa maravilhosa oportunidade.

    • Simona Signorile y Sergio PInheiro se están tejiendo nuevas aventuras territoriales … que más que «aventuras» son tejidos de compromisos y responsabilidades con los territorios… Y gracias Andrés y Roberto por sus comentarios y recordarnos los puentes que se pueden tejer con otras realidades tan distintas como las de Perú

    • Sergio Pinheiro dice:

      Gracias Simona por comentários tão importantes e verdadeiros, e gratidão pelo interesse em visitar nosdo território. Temos certeza que essa experiência será muito produtiva para você, para nós, para as cominidaes tradicionais e para todo o território. Nós vemos em breve (dia 07 de janeiro)

  • Sergio Pinheiro dice:

    Si, Claudia, podemos construir inclusive «pontes musicais». A mais de 10 anos temos uma banda chamada Rock Brothers Garopaba que compoe, grava e toca musicas inspiradas nas identidadrs culturais do nosso territorio. «Perto do mar», por exemplo, é uma homenagem às comunidades tradicionais e cultura local. «Baleia cigana» fala da fauna e meio ambiente em geral, e «Memories» celebra as amizades e tradições que muitas vezes esquecemos ao longo da vida

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